Com o temor de utilizar o RUP (Rational Unified Process) por ser um processo muito grande e complexo, muitos profissionais sem mesmo conhecer com profundidade este processo de desenvolvimento de software acabam justificando dessa forma. Nossa quantos documentos? É impossível preenchermos tudo isso? Vamos ficar só documentando! Ora quantos comentários sem uma boa justificativa, pois tudo isso é somente uma desculpa por não ter entendido os fundamentos deste processo.
Com base em algumas destas justificativas muitos começaram a utilizar as Metodologias Ágeis com a finalidade de primeiro fazer e depois, se der tempo, documentar. É isso mesmo, se der tempo será documentado. Mas, todos sabem que não é isso que acontece no nosso setor, pois novas exigências aparecerem no transcorrer do ciclo de vida do sistema e tudo isso acaba ficando de lado.
Mais importante do que deixar isso de lado, não importa qual metodologia que está sendo adotado é necessário que se faça o registro dos requisitos de software que vão surgindo durante todo o processo de desenvolvimento. Sem as quais, seu negócio corre um sério risco de criar profissionais que acabam agindo como se fossem dono de todo seu investimento.
Versus
Tanto o SCRUM que está sendo muito utilizado atualmente quanto o RUP, adotam boas práticas de gestão de projetos. Uma dessas boas práticas são as iterações do RUP ou os sprints do SCRUM, tanto num quanto no outro no final da iteração ou do sprint deve ser produzido algo, ou seja, deve ser atingido algum objetivo.
Caso você deixe de registrar os requisitos e precise posteriormente, o problema é que vai ter que recuperar através do código fonte, que muitas vezes torna-se difícil a recuperação do(s) requisito(s) que estão sendo atendido(s).
